Muito prazer! Eu sou Anailza Meirelles

Sou neurocientista, mestra em saúde coletiva, pesquisadora  e terapeuta do nascimento, apaixonada por cuidar de pessoas desde o seu primeiro contato com o mundo – , o útero. Desenvolvi o método ‘Nossos Laços’, que une os conhecimentos da epigenética, sabedoria das tecnologias de cuidados ancestrais e a neurociência  para oferecer um espaço de acolhimento e transformação, onde o cuidado, a saúde e o afeto são os pilares para uma vida mais feliz. Acredito que o autoconhecimento e a ressignificação das memórias do nascimento são ferramentas poderosas para construir um futuro com mais amor e bem-estar.

Coordeno uma equipe de Terapeutas do Nascimento que juntamente comigo realiza atendimentos com base na metodologia Nossos laços.

Sou formadora de profissionais que acreditam que  o início da transformação do mundo começa com o cuidado ocorrido desde a gestação.

Além de profissional sou mãe de seres muito especiais e que considero meus mestres e minhas inspirações Robson, Cauã, Mariah e Ayana.

Não sou mística. Não sou holística.
Sou uma mulher atravessada pelo amor, formada pela ciência que não despreza os conhecimentos tradicionais e moldada pelas histórias que ouvi da minha avó, da minha mãe e dos corpos que passaram pelas minhas mãos e das pessoas que me escolheram para ser sua fonte de escuta.

Minha missão

Instrumentalizar e “aquilombar” através do autoconhecimento, da ciência e da ressignificação das memórias do nascimento.

Eu não te ofereço um atalho.
Te ofereço uma jornada — com presença, com escuta, com método , cuidado e com amor.

Transformar o nascer é transformar o viver.
E é por isso que estou aqui.

Minha missão é cuidar. E esse ato, mais do que uma escolha profissional, é um legado herdado dos meus ancestrais.

Iniciei minha trajetória na área da saúde como gestora, impulsionada pela minha primeira formação em Administração Hospitalar. Atuei como diretora de hospitais, liderei grandes projetos no estado da Bahia e coordenei equipes multidisciplinares. Foram 10 anos de uma carreira sólida na gestão, até que compreendi que a transformação que eu desejava promover no mundo através do meu servir passava, sobretudo, pela busca do reequilíbrio emocional. Movida por esse novo propósito, iniciei formações na área de inteligência emocional e tornei-me treinadora em um instituto internacional de desenvolvimento humano. Em busca de bases ainda mais sólidas para minha atuação, formei-me em Neurociência e Comportamento — um passo essencial para validar os resultados práticos da metodologia Nossos Laços, que já começava a ganhar forma.

Minha caminhada foi profundamente atravessada pela chegada do meu filho Cauã, através de um nascimento por adoção. Foi por ele que mergulhei nas técnicas de ressignificação de traumas do nascimento, o que me permitiu aprimorar a metodologia Nossos Laços e estruturar a formação Terapeutas do Nascimento. Essa formação evoluiu junto com o desenvolvimento de Cauã e com as transformações que acompanhei nos meus clientes.

Em 2023, vivi minha primeira gravidez biológica, o que representou uma nova lapidação da metodologia — e de mim mesma, enquanto profissional do nascer. A chegada da Mariah, embora breve neste plano, foi profundamente significativa. Foi por meio dela que mergulhei ainda mais fundo nas pesquisas sobre as memórias do nascimento e nas tecnologias ancestrais de cuidado. Minha vivência se entrelaçou com o Mestrado, cujo tema foi “O nascimento em comunidades quilombolas”, onde tive a honra de aprender diretamente da raiz e transformar esse conhecimento na formação Terapeutas do Nascimento com Saberes Quilombolas.

E como um coroamento dos braços que vêm sendo desenvolvidos dentro da metodologia Nossos Laços, em 2024 fui agraciada com a maternidade de Ayana, minha caçula. Ayana chegou ao mundo com 28 semanas, em um parto cesariano, nos presenteando com a vivência de ser mãe de um bebê prematuro e com 50 dias de UTI. Ela nos ensinou, com profundidade, que quando somos bem cuidados ainda no útero, nossa jornada se torna mais leve.

As memórias dessa caminhada estão guardadas em lugares sagrados. E a cada dia, tenho mais consciência da minha missão de vida: instrumentalizar e “aquilombar” pessoas por meio do autoconhecimento, da ciência e da ressignificação das memórias do nascimento.

A ciência que pulsa no cuidado e no afeto

Minha metodologia não nasce de uma fórmula.
Ela nasce do corpo, das memórias e da responsabilidade com o mundo.

Eu estudo o roteiro do nascimento de cada pessoa, traço caminhos únicos para cada jornada. Jamais buscaremos apagar as memórias.
Porque cada ser é único — e todo ser carrega em si a chance de reescrever sua história com respeito ao que foi vivido.

Trabalho com os conhecimentos transmitidos pela neurociência, pela  epigenética, com terapias tradicionais , mas  acima de tudo, trabalho com o respeito: às memórias, às escolhas e à trajetória de quem me procura.

Origens e oralidade:
o cuidado como tecnologia.

Meu trabalho nasce da oralidade.
Nasce da minha avó, da minha bisavó, das mulheres e homens que cuidaram com sabedoria muito antes da ciência eurocêntrica chegar.

Unir essa sabedoria com a pesquisa contemporânea é o que eu chamo de cuidado com ancestralidade
Acredito que transformar o mundo passa por transformar o cuidado — e o cuidado começa no útero, no nascimento, nas memórias que moldam nosso comportamento, nossa respiração e nossas relações.

Não é magia, é ciência. Não é terapia holística, é uma tecnologia de cuidado ancestral.

Cuidar do outro começa por lembrar de onde viemos.

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