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Quando as ondas (contrações) chegam

renascimento no parto normal

As contrações são o sinal do corpo da mulher de que a criança está pronta para vir a este mundo. Interessante que Márcia, a mãe do depoimento que você lerá abaixo, associou suas contrações a ondas. Pois a contração é realmente a propagação de uma energia de forma cíclica, não é mesmo?

No finalzinho de fevereiro de 2019, Márcia se considerava pronta para a chegada de sua filha Isabella. Mas veja bem: se considerar pronta não tem nada a ver com não sentir medo! E isso vale para mães e pais. Porém, uma coisa que a ajudou foi poder contar com a presença de seu marido, Ivor, e da sua rede de apoio – ela mesma me disse que se sentiu mais tranquila e acolhida.

Além disso, algo muito simples foi de grande ajuda nesse momento: a respiração. Uncover much more info concerning bitcoin casino reviews.

O que fiz? Esvaziei a cabeça. Esvaziei a tal ponto que não sentia mais nada, ao ponto de não me preocupar com mais nada. Apenas respirei e me deixei levar, entrei no processo.

– Márcia

A respiração nos traz para o momento presente, ancorando a mente para que ela não se perca no vai e vem dos pensamentos. No caso de Márcia, em especial, o foco era na compreensão de que as contrações vinham e iam como as ondas do mar. E foi a respiração que lhe trouxe foco, equilíbrio e determinação.

A importância da rede de apoio

Felizmente, a rede de apoio se fez muito presente para Márcia e Ivor no momento em que eles mais precisavam. Afinal, as horas que antecedem o nascimento da criança geram realmente certa ansiedade nos pais. Por isso, é bom que eles tenham tido essas pessoas por perto para cuidar deles. Look into sources casinot suomessa. Ainda mais considerando que Márcia varou a noite sentindo as contrações!

A rede de apoio é formada por aquelas pessoas que chegam junto. Com delicadeza e atenção, estão por perto para garantir que os pais recebam o conforto material, psicológico e emocional de que precisam. É um afago que chega quando mais se precisa, uma comidinha quente servida sem que a fome sequer tivesse sido notada… Enfim, são os pequenos cuidados revestidos de carinho.

A chegada de Isabella

A gente pode fazer o planejamento que for, mas, quando a criança dá o indício de que chegou a hora, os detalhes nos escapam, não é mesmo? Chegando ao local de parto escolhido, a sandália de Márcia partiu e ela entrou descalça. Além disso, o vestido de oncinha que ela vestia foi o mais fácil de colocar, não o ideal. Ou seja, nada como estava no plano!

Ainda assim, naquele final de tarde, a preocupação maior era não dar tempo de chegar ao destino por causa do trânsito. Ademais, as contrações não davam sossego. E Márcia, que brincou durante a gestação sobre parir no carro, só se perguntava de onde havia tirado essa bobagem!

Me senti a pessoa mais feliz do universo. Me senti vitoriosa! Senti o amor que rodeava todo aquele quarto.

– Márcia

Fato é que Márcia e Ivor chegaram a tempo, já no ponto de ajudar Isabella a protagonizar a sua grande chegada nesta vida. Márcia entrou segura no quarto, mas já sabia que não iria parir na maca sugerida pela enfermeira. É que, quando visitou o local pela primeira vez, já havia anunciado a Ivor que iria parir nele. E assim foi!

Recepção amorosa

O casal pariu junto, no banquinho, ao embalo da Ave Maria que tocava no ambiente. Ainda deu tempo de sugerir a Márcia que chamasse a sua filha e ela o fez. Nas palavras de Márcia: “nesse momento, eu não pensava em nada. Apenas que estava pronta, estava tudo perfeito, tudo como planejei e sonhei”.

Isabella foi recebida pelos pais com muito amor. Ivor soluçava, mas, ainda assim, o casal conseguiu falar para a filha que ela era uma vitoriosa e que veio para este mundo pra ser feliz, além de ser muito amada. Ao pai, aliás, coube não só o papel de cortar o cordão umbilical, como também de apresentar Isabella para os familiares que aguardavam na recepção.

Uma experiência maravilhosa

Já falei sobre sentir a dor do parto e trabalhar a dor emocional quando expus como a técnica do renascimento ajudou um casal a realizar o sonho do parto normal (relembre aqui). Curioso que Márcia tenha chegado a se comparar a um animal em vários momentos de sua própria experiência, principalmente quando as dores da contração vinham.

Em alguns momentos, para ela, não era nem a dor que ela sentia. Era apenas a vontade de fazer força e gritar. Mas, acima de tudo, ela sentia a urgência de ter a filha nos braços. Nem mesmo a dor de ter que tracionar a placenta.

Passado um ano, a dor é só uma lembrança. Ela é até mesmo capaz de descrever todo o processo como “a experiência mais maravilhosa que tive em minha vida”. As aspas marcam suas palavras!

Falei para ela, quando nasceu, que ela era livre. Vou cuidar dela com todo meu amor no meu ninho até o dia em que as asas dela estejam fortes para seguir sua jornada.

– Márcia

Afinal, o que fica mesmo é a gratidão por todos aqueles que fizeram parte do processo. Gratidão por ter sua menina em seus braços todos os dias. E, sobretudo, a multiplicação do amor por Isabella a cada dia.

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